Îakaré

Guardião dos rios. Ancestralidade brasileira esculpida em verde.

Îakaré

Origem
do Nome

O nome Iacaré nasce da percepção imediata que a peça provoca: sua textura minuciosa, em padrão repetitivo e orgânico, lembra a pele de um jacaré; já a forma alongada e robusta evoca a presença desse animal ancestral que habita rios e mangues do Brasil.

Em tupi, îakaré significa literalmente "jacaré", animal que representa força, resistência e adaptação. A escolha desse nome resgata a potência da fauna brasileira e sua relação intrínseca com a água, ambiente de origem e inspiração para muitas criações do Patsu.

Assim como o jacaré é silencioso e vigoroso, capaz de se camuflar na natureza até o momento de revelar sua energia, a peça Iacaré carrega essa tensão entre delicadeza e imponência. O verde intenso reforça essa conexão, remetendo tanto à coloração natural do animal quanto à vitalidade da floresta que o abriga.

Portanto, Iacaré é mais do que uma referência formal: é um tributo à ancestralidade, à força dos rios e à simbologia de um guardião natural que traduz brasilidade em sua essência.

Îakaré - imagem 1
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Sobre a Peça

A peça Îakaré nasce do encontro entre insistencia e a resistencia.

A peça nasceu de um fragmento de madeira que permaneceu dias submerso no deck da casa onde fica nosso atelier, como se esperasse seu destino. Havia nela uma insistência silenciosa, um chamado para não ser apenas sobra ou abandono. Atendendo a esse apelo, ainda que resistentes por termos muitas madeiras a serem trabalhadas a levamos para dentro, no gesto do trabalho, ela se revelou em nova forma.

Sua forma alongada, marcada por uma textura minuciosa e repetitiva, evoca imediatamente a pele de um animal ancestral dos rios e mangues brasileiros, símbolo de força, resistência e adaptação.

Em tupi, Îakaré significa literalmente jacaré, e esse nome carrega mais que uma referência formal: é um resgate da potência da fauna brasileira, da sua relação intrínseca com a água e da ancestralidade que inspira o Patsu. Tal como o animal, a peça se apresenta silenciosa e vigorosa, capaz de se camuflar e, ao mesmo tempo, revelar imponência e vitalidade.

O verde intenso que a reveste reforça essa conexão natural, remetendo tanto à cor da floresta quanto à força desse guardião dos rios. As cicatrizes da madeira, mantidas como parte da obra, contam a trajetória de vida antes de chegar ao atelier, tronco que um dia foi árvore, fragmento que já foi sombra, abrigo e alimento.

O trabalho foi de calma e cuidado: colocar cada detalhe no lugar, até que a peça encontrasse seu tom. Assim, Îakaré é ao mesmo tempo tributo e presença, objeto e memória.

Mais do que uma forma, ela é um testemunho. Uma maneira de manter viva a energia ancestral da floresta e das águas, traduzida em matéria que agora habita novos espaços, sem jamais perder a essência de onde veio.

Detalhes Técnicos

Dimensões
120cm x 25cm x 15cm
Matéria-prima
Madeira submersa
Acabamento
Verde intenso + textura reptiliana

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